Imperial Dreams e a saga das juventudes negras na contemporaniedade

O Drama vivido pelo personagem "Bambi", interpretado pelo diria já consagrado "John Boyega" o Finn de Star Wars, chega a ser caso comum para milhões de homens, jovens e negros de toda as Américas. E foi essa inconformidade com tal semelhança que mais me emocionou nesse filme.


O Filme, incluído ao catálogo da Netflix no ano passado, estreou  no Festival de Cinema de Sundance em 2014, ganhando na categoria do Publico do Festival, relata a trajetória de um jovem Negro que saí da prisão, reencontra seu filho de não mais que 7, 8 anos, e busca de forma apaixonada criar seu filho e continuar seu oficio de escritor, iniciado na Prisão, quando participa de uma antologia com outros detentos.

Preconceito institucional encarnado na presença policial, a vida nos ditos "Projetos habitacionais", a difícil tarefa da moradia digna, a falta de emprego e de oportunidade a recém saídos dos sistemas penitenciários, a sobrevivência na rua e a dura tarefa de não se entregar ao crime ou caminhos da contravenção, o encarceramento em massa, o papel da paternidade, o sonho de viver da arte!!!
Alguma semelhança com a juventude negra brasileira? 

O jovem diretor, Malik Booth foi sensível demais ao trazer esses e tantos outros temas nesse filme, nem comentarei nada sobre interpretação, locação, enquadramentos, por que isso sinceramente é o de menos nessa produção! 

Fica aqui meu convite para que assistam e reflitam, até quando essas duras realidades serão comuns com os filhos da diáspora nas Américas e no mundo?

  


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