#Flup 2018 - Impressões e Expressões...

Estive no Rio de Janeiro dias, 7, 8 e 9 acompanhando a Flup - Festa Literária das Periferias, evento anual de literatura e produção cultural que acontece em diversos locais da cidade do Rio de Janeiro, esse ano o evento homenageou a romancista negra, talvez a primeira do gênero no Brasil, Maria Firmina dos Reis, e o escritor e sambista Martinho da Vila.

O evento contou com algumas mesas de discussão, Slams (batalhas de poesia), estandes de algumas livrarias e alguns intervenções artísticas.

O mais bacana da feira foi sem duvida a livre doação e aquisição de diversos livros, arrecadados pela organização do evento, disponíveis em todo o espaço da Biblioteca do Parque.

Pela minha visão também, talvez o espaço não contribuiu muito pra ser uma "FESTA" literária, as poucas vagas para acessar o espaço principal das palestras, algumas burocracias pra pegar os ingressos, sem duvida deram um dinâmica não muito boa pra festa, mas para a organização, sem duvida foi uma mão na roda! Ressalto que isso não barrou a presença de jovens de escolas públicas que estiveram em alguns momentos da festa.

Fica de reflexão pensar o foco que nós escritores jovens e negros (as) estamos dando aos pequenos, as crianças, em uma das atividades que pude acompanhar para as crianças na manhã do dia 9, estava praticamente vazia. Precisamos direcionar um pouco do nosso grafite e tinta para nossos Erês.

Outro ponto positivo, foram as livrarias, que separaram ótimo catalogo de livros para os visitantes da feira! E por falar nisso, o evento domingo produziu nossos mestres Esmeralda e Marcio para falar dos 40 anos dos Cadernos Negros.

Minha visita a esse evento potente da literatura foi satisfatória, vi um bate papo revigorante com o mestre Gilberto Gil, acompanhei parte do trabalho do DJ Eugênio e do zap slam, reencontrei as amigas Tamara e Flavia, fui muito bem recebido pelo metralha Raphael Perrone. E aquele super bônus...